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«IN MEMORIAM» JÚLIO POMAR

Publicado a 23 Mai, 2018 - 12:06
Autores

Auto-retrato
1974
37,5 × 33,4 cm
Coleção Graça Lobo

in POMAR Os Retratos a Lápis dos anos 70


E o som da bigorna como um clarim do céu
Vão dizendo em toda a parte o pintor morreu.

José Afonso,
in A Morte Saiu à Rua

«O pintor mais imediatamente talentoso da sua geração», assim descreveu José-Augusto França, Júlio Pomar — pintor, ilustrador, ensaísta, poeta, cidadão rebelde e irreverente no traço, na forma e na vida. Trabalhou o barro e o vidro, fez escultura, colagens, assemblage (colagens com objetos), desenhos, gravuras, retratos, tapeçaria, murais… Nunca se coibiu das polémicas sobre os grandes pilares da arte. O seu nome é, talvez, o mais imprescindível das artes plásticas e da criação artística da contemporaneidade portuguesa.

Fez-se pintor fora dos cânones académicos. Frequentou a Escola de Belas Artes de Lisboa e Porto, mas foi convidado a desistir. Vendeu o seu primeiro quadro aos 16 anos por 100 mil réis. O quadro chamava-se Os Saltimbancos e o comprador Almada Negreiros.

Envolveu-se na atividade política clandestina, sendo um dos fundadores do Movimento de Unidade Democrática (MUD). Experimentou a prisão – afinal, vivia-se num estado autoritário. Em Caxias, divide cela com o cabecilha do partido socialista português. Foi aí que o retratou pela primeira vez. O segundo retrato que fez de Soares causaria discussão, por fugir às formalidades, mas continua exposto nos corredores do Palácio de Belém.

Ainda nos anos 1960, Pomar sem se exilar, partiu. Visitou Espanha e Itália. Descobriu Goya e Velasquez e os mestres da Renascença Italiana como Ucello e Piero della Francesca. É em Paris que fixa residência e descobre Cézanne, Matisse, Picasso.

Depois da manhã clara de Abril passou dividir-se entre a cidade das luzes e a sua cidade natal, Lisboa, onde nasceu em 1926.

Pomar, artisticamente, passou por várias tendências — como sempre pertence aos grandes — entre o neorrealismo, o expressionismo e o abstracionismo… Está representado nos principais museus do país (Museu Chiado, Fundação Calouste Gulbenkian, Museu de Serralves, Museu Berardo…) e expôs mundo fora: de Paris a Nova Iorque ou ao Rio de Janeiro.

Em 2013 inaugurou, em Lisboa, o Atelier-Museu Júlio Pomar, onde se pode visitar o seu acervo composto por várias centenas de obras. Recebeu ao longo da vida honrosas distinções (Grã-Cruz da Ordem do Mérito, Chevalier de l’Ordre des Arts et des lettres…). E também inúmeros prémios. O último foi-lhe atribuído, em 2018, pelas ilustrações que fez para o livro de Richard Zimmler: O Cão que Comia a Chuva.

Dos inúmeros textos que publicou ao longo da vida, dos ensaios sobre arte à poesia, destacamos hoje um que nos é muito especial: Discours sur la Cécité du Peintre, publicado pela primeira vez em francês, em 1985, pelas Editions de la Différence, e que em 1986 conheceria a sua edição em português. Pela mão do tradutor Pedro Tamen, Da Cegueira dos Pintores seria publicado na Imprensa Nacional Casa da Moeda. Um ano mais tarde, em 1987, a editora pública voltaria a homenagear o artista com a obra Pomar — Retratos a Lápis dos anos 70, Moradas do Pobre Pintor. Colagem e Glosa em Homenagem a Júlio Pomar, da lavra de Fernando Gil.

Pomar deixou-nos, ontem, aos 92 anos. Mas o seu Camões e o seu Pessoa continuarão sempre a acenar todos os dias a quem passa na linha azul do Metropolitano de Lisboa.

Le peintre est mort, vive son art!
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