Edição de 1820 do Missale Romanum, cujo exclusivo de impressão foi atribuído à Impressão Régia ainda no século XVIII.
A edição do Missal Romano, livro utilizado na celebração das missas de rito romano, foi o primeiro de vários privilégios de exclusivo de impressão da Impressão Régia. Por decreto régio, de 26 de agosto de 1779, ficou prevista a transferência do exclusivo sobre esta edição logo que terminasse a concessão anterior, atribuída desde 1760 ao mestre livreiro Francisco Gonçalves Marques.
O privilégio foi renovado, pelo menos, até à década de 1820, mas a Imprensa Nacional (assim designada a partir do Liberalismo) continuou a assegurar a edição de novos exemplares ao longo do século XIX, em particular quando se sabia ter esgotado a edição. A conservação das matrizes de gravura permitiu reproduzir, em diferentes edições, gravuras dos mestres Carneiro da Silva e Francesco Bartolozzi.
O acervo biblioteca da Imprensa Nacional reúne exemplares de diferentes tipografias, destacando-se, no caso das edições próprias, os exemplares de 1793, 1808, 1820, 1847 e 1860.
Fotografia de Nuno Silva (INCM). Coleção Imprensa Nacional-Casa da Moeda.