“(…) Tenho a honra de remeter a V. E. inclusa conta da despesa feita pelo Cofre desta Administração com a composição, impressão e papel de uma memória sobre a Alocução do Santo Padre Pio IX, na importância de rs. 71.473, e rogo a V. E. que tenha a bondade de mandar pagar esta quantia bem como os que desde muito tempo se acham em divida do Ministério dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça da Imprensa Nacional, mas soma de rs. 212.273. A Imprensa Nacional, Em. Snr, com quanto seja uma Repartição Pública não leva verba alguma no Orçamento do Estado, subsiste unicamente dos seus próprios recursos, e quando se lhe não lhe pague regularmente é impossível a sua existência. As dificuldades do Tesouro Público tem obrigado as Repartições do Estado a faltar com os pagamentos a esta Casa, e por isso se devem cinco férias aos seus operários, sendo também considerável a dívida aos fornecedores. Espero que V. Ex.ª se dignará de me auxiliar com o pagamento da divida do Ministério a seu cargo, concorrendo assim para que não [?] e util oficina.
(…) em 6 de Junho de 1851.
Ill.mo e E.mo Sr. Joaquim Filipe de Sousa, Ministro e Secretario de Estado dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça.
O Administrador Geral
F. Marecos” (nº 42)