“(…) Tendo recebido na Tesouraria Geral do Ministério da Fazenda, no dia 28 do mês próximo passado uma letra sobre os contractadores do Tabaco Sabão e Pólvora, da quantia de rr. 1:200.000, metal, notas do Banco de Lisboa, pelo seu valor representativo a vencer em 25 de Junho próximo futuro, para pagamento de impressos feitos na Imprensa Nacional para o sobredito Ministério, e devendo na conformidade das ordens de V. E. ser o cofre desta Casa indemnizado do agio correspondente às ditas notas: vou rogar a V. Ex. que se digne de assim o determinar com a possível brevidade; porque tendo eu dado aquela letra ao Conde do Tojal, em pagamento do papl da sua Fábrica da Abelheira, com a condição de lhe dar também o agio das notas, não posso ultimar esta transacção, como ele instantemente exige, sem que este pagamento tenha lugar.
(…) 12 de Maio de 1848.
Ill.mo e E.mo Sr. J.J. Falcão M. e Sec. De Estado dos Neg. da Fazenda.
O Administrador Geral.”
(documento 243)