“(…) Tenho a honra de me dirigir a V. E. oara lhe pedir que se digne de determinar ao Comandande da 1ª Divisão Militar que expeça as necessárias ordens, a fim de que a guarda do Exército colocado na Escola Politécnica para vigiar aquele Estabelecimento tenha igual ordem relativamente à Imprensa Nacional no que me parece não haver inconveniente, nem necessidade de aumentar a força da dita guarda, porquanto a mesma sentinela que de noite se porta à arta da Escola pode muito bem vigiar esta Casa, não consentindo que pessoa alguma se demore próximo das suas portas e janelas, pois que sendo estas em geral muito baixas podem ser arrombadas ou por elas introduzir-se fogo e dar azo principalmente a algum danado projecto de incendio.
A Imprensa Nacional teve por longos anos um guarda , pelo muito valor que encerra esta Casa; entretanto com a guarda da Escola Politécnica, dignando-se V. E. de dar a ordem que solicito, ficam bem guardados estes dois importantes Estabelecimentos do Estado.

(…) em 22 de Setembro de 1851.

Ill.mo e E.mo Sr. Duque de Saldanha, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Guerra.

O Adminitrador Geral
F.” (nº26)