«Por motivo da realização dos exercícios da Defesa Contra Ataques Aéreos, que tiveram lugar nos dias 21 e 22 do mês findo, recebeu a Administração da Imprensa Nacional, da Direção Geral de Administração Política e Civil do Ministério do Interior, o seguinte ofício, que ficou registado na Secretaria sob o n.º 6272:
Serviço da República. – Ministério do Interior – Direção Geral de Administração Política e Civil […] Desejando o Ministério da Guerra realizar, em breve (possivelmente na primeira quinzena de junho), um exercício de Defesa Contra Ataques Aéreos, adaptado já às determinações do decreto-lei n.º 31956, de 2 de abril de 1942, tenho a honra de solicitar de V. Ex.ª, em cumprimento do despacho de Sua. Ex.ª o Ministro do Interior, de ontem, as indispensáveis facilidades para o bom êxito deste trabalho – continuação daqueles que, anteriormente, se efetuaram noutros centros populacionais do continente. […] 7 de maio de 1942. – O adjunto do Diretor Geral, Mário Matias.
Dando cumprimento ao exposto neste ofício, a Administração da Imprensa deliberou incumbir da organização dos serviços de defesa do Estabelecimento o Tesoureiros Manuel António da Silva, funcionário possuidor dos melhores predicados para bem orientar os respetivos trabalhos, o qual, por sua vez, escolheu para seus auxiliares os impressores Ulisses da Conceição Borrego e Álvaro Botelho Correia, indivíduos que, pelos conhecimentos que já tinham do assunto, lhe prestaram excelente colaboração.
Da forma como estes empregados e outros que com eles colaboraram puseram em prática e executaram os trabalhos da organização dos serviços de defesa da Imprensa Nacional contra ataques aéreos enviou esta Administração ao Exm.º Ministro do Interior um processos contendo um relatório elaborado pelo Sr. Manuel António da Silva e bem assim toda a documentação que acerca destes exercícios foi coordenada. […]»