«Para conhecimento do pessoal se comunica:
Que, em sua sessão de 12 do corrente, o Conselho Administrativo e Disciplinar tomou conhecimento dos seguintes pareceres, com eles se conformando:
Imprensa Nacional de Lisboa – Inspeção das Oficinas – n.º 26 – Exm.º Sr. Diretor-Geral da Imprensa Nacional – O Conselho Técnico, constituído pelo inspetor das oficinas e pelos chefes das oficinas de fundição, gravura, serralharia e eletricidade, e convocado para apreciar as propostas para fornecimento de um torno mecânico destinado ao serviço da oficina de fundição;
Tendo, em sessão de 23 do corrente, examinado as referidas propostas; apreciado devidamente o relatório que, sobre o assunto, a comissão técnica da Associação do Pessoal da Imprensa Nacional dirigiu ao Conselho Administrativo e Disciplinar; e delegado em dois dos seus membros, os chefes das oficinas de gravura e serralharia, que propuseram que dois artistas da especialidade os acompanhassem, o encargo de examinar os tornos oferecidos e propor a aquisição do que melhor possa corresponder às necessidades do serviço:
Tomou conhecimento, em sessão de hoje, do relatório, que junto apresenta a V. Ex.ª, aprovando por unanimidade as suas conclusões.
Exm.º Sr. – A comissão encarregada de examinar os tornos que, por proposta, as casas Pinto de Sousa, Harker & Sumner, John Sumner, Orey Antunes e Janz pretendem fornecer à Imprensa Nacional, vem dar conta da sua missão e apresentar as suas conclusões. A casa Pinto de Sousa, um torno marca dinamarquesa, com a medida 1m,50 entre pontos, fuso, vara e cava, caraterísticos estes que devem satisfazer às exigências de serviço. Harker & Sumner, um torno da mesma marca com os mesmos cartaerísticos. John Sumner, um torno de construções suecas da medida de 1m,50 entre pontos, fuso e cava, sem os aperfeiçoamentos dos acima mencionados. Orey Antunes, um torno que pela sua construção é destinado a tornear peças de grande peso, não satisfazendo às exigências do nosso serviço. Ians, casa construtora onde examinámos um torno de dimensões de 1 metro entre pontos, fuso e vara, não tendo cava, por não ser costume metê-la em tornos destas dimensões; esta casa tem em construção tornos de 1m,50 entre pontos, fuso, vara e cremos que com cava, ficando nós bem impressionados pela sua construção. Em conclusão os tornos que satisfazem as exigências do nosso serviço são os das casas Pinto de Sousa e Harker & Sumner em primeiro lugar e a casa Janz em segundo lugar. […] 30 de agosto de 1921.[…]»