O Silêncio de Dândi e a Morte da Esfinge – Edição Crítico-Genética de Dispersão

Giorgio de Marchis

«Através da análise dos manuscritos de Mário de Sá-Carneiro e da sua correspondência no primeiro semestre de 1913, o autor reconstrói o percurso genético dos doze poemas que constituem o livro Dispersão e de duas prosas poéticas – Além e Bailado – que se revelam ser os «textos-plataforma» do incipiente modernismo do escritor. Uma língua nova, sem nada que se lhe assemelhe, que, porém, poderá ter algo em comum com a «prosa que ainda não há», imaginada, poucos anos antes, por Carlos Fradique Mendes. Desta maneira, encarando Mário e Fradique como os protagonistas de duas ficções epistolares, o estudo acaba por apresentar a tragédia existencial de Mário de Sá-Carneiro como o inevitável desfecho do tardio dandismo cultivado até ao fim por uma caricatura de Fradique.». In Editorial.

Tradução de Fátima Taborda.