A ideia de capital social parte da constatação óbvia que as nossas relações interpessoais contam, que a forma de nos associarmos, com quem, onde e para quê, tem uma influência decisiva na nossa vida, na vida da nossa comunidade e de forma agregada na nossa sociedade. Intuitivamente percebemos que uma sociedade atomizada, em que as pessoas estão afastadas umas das outras, em que não comunicam nem se agregam, não pode funcionar tão bem como outra sociedade em que os cidadãos desenvolvem laços comunitários, participam na vida pública, e se associam para os mais diversos fins desde os desportivos e recreativos, aos sindicais ou políticos.
O Conceito de capital social veio dar uma formulação exata e científica a esta perceção. Inúmeros estudos têm sido feitos nos últimos anos demonstrando a influência do capital social em múltiplas áreas da atividade humana, desde o desenvolvimento económico à qualidade da democracia.
No decurso da elaboração da sua tese de doutoramento em Sociologia, Jorge Almeida verificou que não existe em língua portuguesa qualquer trabalho que apresente de forma resumida, simples e direta os principais conceitos do capital social. Nasceu assim o projeto de contribuir para a eliminação desta lacuna, disponibilizando um pequeno opúsculo que, dirigido ao leigo, apresentasse, de forma sucinta, o capital social, sua génese e suas consequências.
O Essencial sobre o Capital Social, de Jorge Almeida, foi publicado pela Imprensa Nacional, em novembro de 2011 e está agora disponível para leitura e descarga gratuitas, aqui:
O Essencial sobre o Capital Social, de Jorge Almeida