O primeiro centenário da apresentação dos Ballets Russes em Lisboa (2017) foi pretexto para Maria João Castro publicar na Imprensa Nacional O Essencial sobre Ballets Russes em Lisboa, cujo objetivo é dar a conhecer a estada na capital portuguesa de uma das companhias de dança (e de arte) mais importantes do século XX, o modelo a partir do qual a maior parte das formações da arte de Terpsícore naquele século se constituíram. O Essencial sobre Ballets Russes em Lisboa está agora disponível em versão digital para leitura e descargas gratuitas. Aqui:
O Essencial sobre Ballets Russes em Lisboa, de Maria João Castro
A permanência dos Bailados Russos em Lisboa entre dezembro de 1917 e março de 1918 coincidiu com um dos períodos mais sombrios da sua história: em plena Primeira Guerra Mundial não havia espaço de manobra para a apresentação dos espetáculos da trupe russa na maior parte dos palcos da Europa. Para além disso, os espetáculos na capital portuguesa ocorreram em condições difíceis: o golpe de Estado de Sidónio Pais e a consequente instabilidade política na capital fizeram adiar a estreia nacional e o público não estaria na melhor disposição para os acolher. No final da temporada 8 lisboeta, a falta de contratos internacionais fez com que a companhia fosse forçada a arrastar a sua permanência em Lisboa, subsistindo em circunstâncias adversas.