Apresentado, em Torre de Palma, o Suplemento n.º 11 a O Arqueólogo Português

Já se encontra publicado o Suplemento n.º 11  a O Arqueólogo Português, denominado Life and Death at Torre de Palma. Two Millenia of Rural Life in Alto Alentejo, Portugal, numa edição do Museu Nacional de Arqueologia em parceria com a Imprensa Nacional.

Este Suplemento a O Arqueólogo Português, editado por Stephanie Maloney, Mary Lucas Powell e Sarah McNabb, é o resultado do estudo dos inúmeros vestígios recuperados durante as escavações dirigidas por S. Maloney, da Universidade de Louisville, EUA, iniciadas em 1983. Com a autorização do Museu Nacional de Arqueologia, foi possível incluir ainda dados referentes a campanhas arqueológicas anteriores.

A apresentação pública deste título aconteceu, ontem, dia 1 de novembro, em  Torre de Palma, Monforte, na Torre de Palma Wine Hotel. O livro foi apresentado pela professora Maria da Conceição Lopes da Universidade de Coimbra. Participaram na sessão de lançamento Gonçalo Lagem, Presidente da Câmara Municipal de Monforte, João Carlos dos Santos, Diretor-Geral do Património Cultural, Ana Paula Amendoeira, Diretora-Regional de Cultura — Alentejo, Duarte Azinheira, Diretor de Edições e Cultura da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, e António Carvalho, Diretor do Museu Nacional de Arqueologia.

«A estação arqueológica de Torre de Palma, situada no Alto Alentejo, Portugal, inclui o complexo de uma vasta villa do período romano tardio, uma basílica paleocristã e, na área adjacente, um batistério e cemitérios. Os tempos áureos de Torre de Palma abrangeram a transição do mundo unificado da Roma Imperial para uma matriz mais fragmentada e, subsequentemente, mais complexa da Alta Idade Média europeia. Ao longo de séculos de intensa atividade agrícola, social e religiosa, a população e a fauna de Torre de Palma são um extraordinário testemunho das mudanças do meio e da cultura do local.» in Life and Death at Torre de Palma. Two Millenia of Rural Life in Alto Alentejo, Portugal

A revista O Arqueólogo Português, fundada em 1895 por José Leite de Vasconcelos, constitui-se como uma obra de referência na área da Arqueologia Portuguesa sendo, em Portugal, a mais antiga publicação periódica sobre a temática. Na atualidade, e decorrendo de uma parceria entre a Imprensa Nacional e o Museu Nacional de Arqueologia, a revista, de periodicidade anual, é uma obra de cariz científico e multidisciplinar, onde são apresentados ensaios de reputados autores nacionais e estrangeiros.

Em 1999 iniciou-se a publicação de uma série monográfica Suplementos a O Arqueólogo Português, com vista à publicação de teses de mestrado, de doutoramento, atas de colóquios, tendo sido o n.º 1 dedicado ao inventário da correspondência de Leite de Vasconcelos.