Uma grande e merecida homenagem a um grande e reconhecido senhor: José-Augusto França, um dos mais notáveis intelectuais portugueses dos séculos XX e XXI.
Aconteceu na Fundação Calouste Gulbenkian, sexta-feira passada, aquando da apresentação da coleção «Biblioteca José-Augusto França» e do lançamento dos seus dois volumes inaugurais: Natureza Morta e Charles Chaplin – O Self-Made-Myth.

«A Biblioteca José-Augusto França» pretende sintetizar, de forma extensa e profunda, os vários lugares de interesse e questionamento do autor — entre ensaios, romance, contos, memórias, teatro — e também reunir o melhor da reflexão de um homem que a UNESCO considerou como um símbolo maior do pensamento europeu. Por fim, mas não menos importante, esta é a justa oportunidade de a editora pública homenagear a obra elevada e plural de José-Augusto França, continuando, assim, a promover na contemporaneidade o seu conhecimento e, sobretudo, claro, a leitura dos seus livros», sublinhou Duarte Azinheira que ali representava a editora pública, a Imprensa Nacional.

Raquel Henriques da Silva, Pedro Flôr, ambos professores da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Cristina Tavares, da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, e Guilherme d’Oliveira Martins, administrador da Fundação Calouste Gulbenkian também fizeram as suas intervenções. Raquel Henriques da Silva leu algumas passagens mais significativas da obra Memórias para o Ano 2000, de José-Augusto França, e Cristina Tavares transmitiu uma mensagem do próprio José‑Augusto França. Todos recordaram o trabalho importante que o professor desenvolveu na delegação de França da Fundação Calouste Gulbenkian.
Presentes estiveram também amigos e antigos alunos de José-Augusto França.