A Agenda INCM 2020 presta homenagem a Amália Rodrigues, no ano em que se celebra o centenário da fadista, atriz e símbolo maior da primeira expressão artística portuguesa a ser declarada, pela UNESCO, Património Cultural Imaterial da Humanidade: o Fado.
Feita em parceria com o Museu do Fado e com design de Paulo Condez, a Agenda 2020 da Imprensa Nacional oferece ao seu utilizador a possibilidade de revisitar a vida e a carreira de uma artista portuguesa que se transformou em uma das personalidades mais importantes da história da música do século XX.
Plasmada nas muitas fotografias, intercaladas por citações marcantes da própria retratada, a Agenda 2020 da Imprensa Nacional é um objeto valioso e que não vai querer perder.
«Não sei o dia em que nasci. Nem eu, nem ninguém na minha família. Ligaram tão pouca importância ao meu nascimento, era uma família tão grande, que não sabem. Uns diziam que nasci no dia 1 de julho, outros no dia 12, outros a 4 ou a 14. A minha avó dizia que eu tinha nascido no tempo das cerejas, que vai de maio a julho. Então eu escolhi o dia 1 de julho para fazer anos. Mais tarde, quando tive de tirar papéis para fazer exame, vinha 23 de julho. Resolvi guardar as duas datas, porque assim sempre podia fazer duas festas de anos, com um vinhito abafado e uns bolos secos.»
«Se não fosse eu ter tanta força dentro de mim, cheirar com o meu nariz, olhar com os meus olhos, ouvir com os meus ouvidos, se não fosse ter o meu critério tão forte, tinha passado a vida a ceder às pessoas. Isto não, isto é que é, não cante isto, cante aquilo. Mas eu nunca lhes fiz a vontade, fiz sempre a minha. E foi a única maneira de fazer a vontade a toda a gente.»