
Joana Emídio Marques, jornalista do jornal digital «Observador», revisita a obra e a vida de José-Augusto França, tendo por mote a nova coleção da Imprensa Nacional, a «Biblioteca José-Augusto França». Deixamos aqui alguns excertos deste longe e interessante artigo.
«(…) Duarte Azinheira, da INCM, acredita que a reedição destas obras (está previsto que saiam dois volumes por ano) será uma forma de “contrariar a morte e o esquecimento que acaba por chegar a todos, uma vez que esta coleção permitirá proteger e divulgar o património que é o pensamento de JAF”. Diz ainda que esta “biblioteca pretende sintetizar, de forma extensa e profunda, os vários lugares de interesse e questionamento do autor — entre ensaios, romance, contos, memórias, teatro — e também reunir o melhor da reflexão de um homem que a UNESCO considerou como um símbolo maior do pensamento europeu”. (…)»
« (…) José-Augusto França nasceu em 1922, ainda vigorava a II República presidida então por Manuel Teixeira Gomes, e de miúdo franzino e de saúde problemática havia de se tornar um homem pragmático, meticuloso até à obsessão, não apenas dado a pensar sobre tudo como também a fazer as coisas acontecerem: desde a gestão da loja de decorações paterna na Avenida da Liberdade até à fundação do 1º Grupo Surrealista Português, à criação do primeiro curso de mestrado que existiu em Portugal, em 1976, passando por outras coisas como a descoberta e divulgação de muitos jovens pintores da década de 50 para a frente (entre eles, Noronha da Costa, Joaquim Rodrigo, Menez, KWY…). “Mas a minha ligação à arte é de necessidade. Respiratória, digamos”, confessava, em 2016 nesta entrevista ao jornal Sol. (…)»
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