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Verdes são os anos de um escritor (ou de um escritor) | Edição Nacional

Crónica Edição Nacional Jorge Reis-Sá

Percebi há pouco a existência de um podcast novo. Novo para mim e novo no assunto — já terá uns meses e eu é que ando distraído. Chama-se «Verdes Anos» e tem a mão sapiente do Luís Ricardo Duarte, uma das almas do Jornal de Letras.

O conceito é simples e inovador: o Luís Ricardo Duarte convida um escritor para uma conversa partindo de uma única questão — como foi a edição do seu primeiro livro? Assim, além de se falar do último (que é também pretexto, várias vezes), divaga-se pela memória, como se fosse uma história das origens dos super-heróis, e caindo sempre não só na escrita do livro inicial, mas também na sua edição — um dos pormenores de que mais gosto.

Já lá se encontram trinta e seis escritores. Sem querer ser exaustivo, desde Rui Zink a Patrícia Reis, passando por Teolinda Gersão, Joana Bértholo, David Machado, João Luís Barreto Guimarães, Pedro Vieira, Manuel Jorge Marmelo, Rita Taborda Duarte, Sandro William Junqueira, Inês Fonseca Santos, João de Melo, Filipa Martins, Filipa Leal ou Adolfo Luxúria Canibal (que iniciou a série).

Ouvi alguns, ainda poucos se considerarmos a totalidade. Mas destes, houve três que me mereceram uma reflexão — até porque representam um lugar onde me julgo encontrar.

Pedro Vieira falou do que é ser escritor. Definindo-se como um meliante da escrita (espero não me ter engando no termo), tornou-se um excelente contraponto para o que disseram Joana Bértholo e João Luís Barreto Guimarães. Não sei se sou meliante, mas que sou gentio, isso é certo. A Joana e o João Luís, não. Eles vivem a escrita de uma forma tal que tudo o resto parece excrescência, quando muito material para a prosa e para os versos, respetivamente. O Pedro, esse, entende-a como uma coisa a mais nas muitas onde se move. Falta-lhe a obsessão (como a mim também), o ímpeto primordial que afasta até o cálice mas saboroso quando este pode perigar um texto.

Os três são escritores. Somos os quatro escritores. Mas parece-me honesto afirmar que há dois mais escritores que os outros. E que isso se deve notar a médio prazo, imagino. O compromisso com esta alta competição, aquela que representa a entrega a uma atividade em detrimento de todas as outras, tem de se notar no fim. Talvez por isso nos lembremos do Pedro Vieira também como Irmão Lúcia, o desenhador / cartoonista / homem do anti-lápis-azul. E talvez por isso alguém se possa vir a lembrar de mim como editor. Mas, se olharmos para a Joana Bértholo ou para o João Luís, apenas nos vamos lembrar do escritor — seja romancista ou dramaturgo, no primeiro caso, ou poeta e crítico literário (desde há pouco tempo na LER e há muito no blogue Poesia Ilimitada), no segundo.

Escreveu Al Berto num poema que «a escrita é a primeira morada do silêncio». Creio que tanto eu como o Pedro Vieira fazemos barulho a mais noutras atividades para podermos instituir na nossa «obra» o nosso próprio silêncio. E só o uso das aspas é disso mesmo prova.

Se esta foi a reflexão que se impôs pela audição de meia dúzia de conversas, imagino o que pode trazer a um leitor este «Verdes Anos». Corram a ouvir. Ou, em tempos de running, cross fit e outras atividades físicas em estrangeiro, corram ouvindo, por exemplo.

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