INCM.
Esta sigla resulta da fusão em 1972 da Imprensa Nacional e da Casa da Moeda.
Começou por ser Impressão Régia, criada em 1768 pelo Marquês de Pombal, com o objetivo de «fazer-se respeitável pela perfeição dos caracteres e pela abundância e asseio das suas impressões.»
Mas em 1863 passou a ser designada por Imprensa Nacional com a missão de «animar as letras e levantar uma impressão útil ao público pelas suas produções, digna da capital destes reinos».
Aqui labora, há mais de dois séculos, na rua a que deu nome em Lisboa, com pergaminhos na arte da gravura. Uma escola de talentos nas artes gráficas e um imenso legado de grandes livros de caráter literário, artístico ou científico que aumenta a cada ano.
A Imprensa Nacional-Casa da Moeda preserva e divulga o património literário português. Aqui encontramos, por exemplo, as obras completas de Almada Negreiros, José Régio, Vitorino Nemésio; ou a edição crítica de Eça de Queirós, Fernando Pessoa, Camilo, Garrett; sínteses da cultura, ensaios, história, novos autores.
Uma rica e variada proposta editorial marcada desde sempre pela vertente institucional. Da Gazeta de Lisboa ao Diário da República, é nesta chancela de confiança que encontramos informação oficial e documentos fundamentais para o País.
Luís Caetano, Todas as Palavras, RTP 3, 23/7/2016