
Apesar da revolução tecnológica e do aparecimento dos ebooks, dos PDF’s e das novas plataformas digitais como o Projeto Gutenberg — no caso português temos a Biblioteca Digital Camões ou Biblioteca Nacional Digital — o livro, no seu formato «antigo», é, e tudo indica que continuará a ser, um sobrevivente e um companheiro inseparável do Homem.
Contrariando as expectativas do mercado, as vendas de livros em papel aumentaram enquanto o desempenho dos ebooks diminuiu, desapontado quem apostou neste tipo de publicações, isto segundo um artigo publicado no jornal nova iorquino Observer.
De acordo com a Associação Americana de Livreiros (ABA), uma organização sem fins lucrativos para livrarias independentes, os seus membros cresceram, em 2018, pelo 9.º ano consecutivo e as vendas aumentaram aproximadamente cinco por cento em relação a 2017.
Segundo este artigo, assinado por Joshua Fruhlinger , as pequenas livrarias independentes são lugares onde se encontra o livro mais recente, se ouve uma leitura de um autor favorito ou se descobre um presente exclusivo para um amigo.
Aparentemente, e talvez esta seja uma das maiores ironias da história da literatura, é o próprio declínio das pequenas livrarias independentes que está a estimular no público o desejo de impedir que se extingam. Por outras palavras, diz Joshua Fruhlinger, a morte das livrarias é exatamente o que as está a trazer de volta à vida.
Os mercados também têm destas surpresas!
Leia o artigo aqui (em inglês)