In Jornal de Letras e Ideias, n.º 1193, de 22 de junho a 5 de julho de 2016, pp. 6-8
Retrato e entrevista com um escritor que começa a escrever na leitura, que convoca ideia e mundo não literários e que ameaça com vários livros nos próximos tempos (…)
Sempre teve gosto em escrever, sentindo até que viria a ser coisa importante.
Hoje sabemos que o século XX morreu mas a história não acabou. E o século mudou depois de morto, tornando-se uma história de sobrevivências. O escritor quer ser o sobrevivente que conta a história.
As referências muito concretas que sobrevivem são como boias de salvação que são lançadas mas, no entanto, somos obrigados a nadar logo a seguir. Sem referências mas com a estranha sensação de familiaridade. Foi uma escrita impulsiva e livre, cara a cara com os factos, mas quase submergido por eles.