“(…) Eu peço perdão a V. E. por me tornar inoportuno em promover os interesses desta Casa, mas as circuntâncias de um Estabelecimento que está a meu cargo exigem de mim toda a diligência, que deve ter um empregado zeloso das suas obrigações. Não incomodo a V. E. com negócios particulares, peço providências que me habilitem a cumprir os meus deveres, e que me coloquem no caso de assumir toda a resposavilidade do meu lugar. Confio na bondade de V. E., de que tenho exuberantes provas e conto me será relevada a minha impertinência.
No dia 25 do mês próximo passado tive a honra de entregar a V. E. o oficio da cópia juntas, o qual V. E. se dingou de ler pausadamente dizendo-me que julgou justo o que eu pedia e que contasse com o deferimento favorável. E como é esta a ocasião de se atender a semelhantes reclamações, pondo no orçamento verba que habilite a despesa respectiva, permita-me V. E. a su instância pelo conteúdo no dito ofício; sendo para notar que a dívida do Ministério do Reino que naquele dia de 21 de setembro ultimo era de rs. 13:612.289, sobre hoje a rs. 14:864.026, em consequência das contas que remeti a V. E. com os meus ofícios de 16 e 18 do corrente.
(…) em 19 de Outubro de 1852.
Ill.mo e Ex.mo Sr. R. da F. M.
Ministro e Secretário de Estdo dos Negócios do Reino.
O Administrador Geral
F. (nº 89)