“Ao Ministro do Reino

Ill.mo e Ex.mo Snr. = A venda das Cartas de Jogar da Fábrica pertencente a este Estabelecimento, tem diminuido a um ponto tal que alguns dos comissários em Lisboa não tem vendido um só maço em alguns dos ultimos meses, representando continuamente que em consequencia da imposição do selo de 40 réis em baralho, não são procuradas , porque as outras Fábricas particulares as vendem clandestinamente sem o dito selo, cuja asserção se corrobora com os dois documentos que por cópia levo a presença de V. Ex.ª recebidos dos comissários do Porto e Estremoz. Rogo por tanto a V. Ex.ª se digne dar as necessárias providências oara que a Fazenda Pública não seja levada nos seus interesses, nem tão pouco este Estabelecimento, deixa de vender a sua manufactura por isso que cumpre como deve a Lei não consentindo que se venda um só maço sem o competente selo. (…) Lisboa e Administração Geral da Imprensa Nacional 13 de Setembro de 1838 = Ill.mo e Ex.mo Snr. António Fernandes Coelho Secretário de Estado dos Negócios do Reino. No impedimento do Administrador Geral Augusto Zacarias Loforte.” (pp. 3-3 v.)