“(…) Em cumprimento da Portaria do Ministério dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça de 19 do corrente, pela qual fui autorizado a contratar a compra do papel necessário para a impressão dos Sumários e mais escritos relativos à Bula da Cruzada, em conformidade da conta do Reverendo Arcebispo, Comissario Geral da mesma Bula, de que se me enviou cópia, tenho a honra de participar a V.E. que fui ao armazém da Fábrica de papel da Abelheira para ver aquele que melhor convinha e ali encontrei o Tesoureiro da Bula Joaquim de Araújo, que, combinando comigo, negociou com o Ex.mo Conde do Tojal, dono da dita Fábrica da Abelheira, a compra do papel de que se tratava[?] por um preço razoável, e já dele deram entrada nos Armazéns da Imprensa Nacional cem resmas, comprometendo-se o Sr. Conde do Tojal a fornecer[? Sumido] todo o papel que for necessário, por pagamentos regulares, como o mesmo Tesoureiro Araújo deverá ter informado a Junta da Bula.
Pelo que respeita a todas as circunstâncias apartadas e exigidas na sua conta pelo Reverendo Arcebispo Comissário Geral para a impressão da Bula, devo declarar a V. E., que emprego todos os esforços oara as satisfazer pelnamente.
(…) em 3 de Dezembro de 1851.
Ill.mo e Ex.mo Sr. Ministro e Secretário de Estado dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça.
O Administrador Geral
F.” (nº 50/2º semestre)