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Há 400 anos, morria em Madrid o génio literário Miguel de Cervantes

Publicado a 22 Abr, 2016 - 15:04
António Mega Ferreira Coleção O Essencial Sobre Livros

https://www.incm.pt/portal/loja_detalhe.jsp?codigo=102929

«Miguel de Cervantes Saavedra nascera em Alcalá de Henares, perto de Madrid, no outono de 1547, numa família da pequena nobreza empobrecida. Quando a família se mudou para Córdova, na Andaluzia, Miguel foi mandado instruir pelos jesuítas. Já em Madrid, capital do Reino desde 1551, Miguel publica os seus primeiros poemas, em 1568. Tinha então 21 anos e só duas décadas depois regressará à poesia. Tendo passado a Itália como soldado, achou-se na grande armada comandada por D. João de Áustria, que derrotou os turcos na batalha de Lepanto, em 1571. Acontecimento grandioso que evocará diversas vezes na sua obra, Lepanto ficará como uma marca infelizmente inesquecível na sua vida: muito ferido na batalha, Cervantes perderá o uso do braço esquerdo, por causa de um «arcabuzazo». Quatro anos depois, quando viajava de Nápoles para Espanha em busca de um cargo oficial, foi aprisionado por piratas e levado para Argel. As cartas de recomendação que levava no bolso convenceram os piratas de que se tratava de uma personagem de grande importância. O resgate que lhe fixaram era desproporcionado com a qualidade política da figura, embora provavelmente ridículo quando comparado com o seu valor literário.

Cinco anos durou o cativeiro de Cervantes, não sem que ele tivesse tentado a fuga, em mais de uma oportunidade. Finalmente libertado no verão de 1580, Cervantes voltou a Espanha, onde contava obter um emprego na Corte, como paga dos seus bons serviços. Mas, como tal não se verificou, dedicou‑se à escrita de um romance pastoril, A Galateia, cuja primeira parte viria a ser publicada em 1585. Iniciara, entretanto, uma carreira de autor de teatro, na qual não obteve grande êxito, porque a maneira nova de Lope de Vega monopolizava as atenções do público e o interesse dos empresários. Casou‑se em Toledo e tornou‑se cobrador de tributos, mas, nessa qualidade, ganhou a inimizade da Igreja, à qual pretendia aplicar a mesma medida que aos pobres camponeses a quem tinha que requisitar os cereais e o azeite. Foi excomungado. Pouco tempo depois, encontraram‑lhe discrepâncias nas contas e moveram‑lhe um processo por fraude. Mudou‑se para Sevilha, mas nem isso o salvou de ser preso, no verão de 1597, ficando encarcerado durante seis meses. De novo libertado, dissolveu‑se durante algum tempo no anonimato que Sevilha lhe proporcionava. Alvo constante de interrogatórios do Tribunal de Contas e das intrigas dos seus inimigos, mudou‑se com a família para Valladolid e aproveitou para começar a escrever Dom Quixote, cujo manuscrito entregou ao editor em finais de 1604.

Quando o livro foi publicado, em princípios de 1605, Cervantes tinha 58 anos de idade; a segunda parte veio a lume em 1615, quase a atingir os 70. Nessa década final, dera à estampa a melhor parte da sua obra literária: as magníficas Novelas Exemplares em 1613; o poema Viaje del Parnaso, no ano seguinte; as Ocho comedias y ocho entremezes, coletânea de textos teatrais, em 1615, o mesmo ano em que faz publicar a Segunda Parte do Dom Quixote; e deixou pronto Los trabajos de Persiles y Sigismunda, que seria publicado postumamente em 1617. Morreu em 1616, com poucas semanas de diferença de Shakespeare, no termo de uma vida atribulada e socialmente mal sucedida, mas votada à glória da posteridade por virtude do seu génio literário.»

in
António Mega Ferreira
O Essencial sobre Dom Quixote
Coleção Essencial n.º 126
Imprensa Nacional-Casa da Moeda

Lisboa, 2015

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