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Edição Nacional | «Tornemo-nos doentes mentais», por Jorge Reis‑Sá

Crónica Edição Nacional Jorge Reis-Sá

 

O livro já era um enorme sucesso, mesmo numa pequena editora. Talvez se possa até dizer que era «o» sucesso dessa editora. Foi há 20 anos. A editora chamava-se Quarteto e o livro Como tornar-se doente mental. O seu autor: J. L. Pio de Abreu.

Confesso, antes de mais, o meu preconceito. Não gosto de abreviaturas em nomes de autores. Se vamos falar de psiquiatria e doenças mentais, nada como iniciar a conversa com um pequeno transtorno obsessivo-compulsivo.

Mas, ultrapassado o preconceito de não saber a que se devem o «J» e o «L» («Josué Libório»? «Jucelino Lameiras», «José Luís»?), o livro vale muito a pena. (O preconceito e a desilusão de ver «José Luís» na badana biográfica.) Já são duas ultrapassagens — mas merecidas. Foi dos livros mais divertidos e perigosos que li.

E já não o li numa das inúmeras edições da Quarteto. Ainda era o volume um sucesso para uma «imensa minoria» quando as Publicações Dom Quixote o foi buscar para, com Magritte na capa, o alargar a mais leitores. O livro era perfeito (como é o que serve de pretexto a esta crónica — mas já lá vamos), e a sua leitura divertida e amável. Capa a mate mas com o brilho das cores, papel creme bem equilibrado com a gramagem da capa, um layout sóbrio e um tamanho de letra sem necessidade de lupa para leitura (uma corrente que se tem impondo para poupar papel, imagino) — e pouco mais que uma centena de páginas. Mas disse perigoso?

O livro tem um pressuposto brilhante: apresenta os sintomas recorrentes nas diversas doenças mentais e, depois, a explicação de cada uma delas. O problema é que, bem vistas as coisas, todos temos um bom bocado de cada um daqueles itens lá listados, e em muitas maleitas. O perigo é só um: por alguma razão circunstancial não chegarmos ao fim do livro. Isso implicará, meu Deus, a assunção de que somos doentes sem direito à explicação do autor: «não se apoquente, todos somos, mas em doses equilibradas». Há muito tempo que não tinha um alívio tão grande no fim de um livro (acho que o último tinha sido no «Evangelho Segundo Jesus Cristo» quando se diz que o personagem principal ressuscita no fim — o Saramago e o seu realismo mágico. Isto há cada uma…).

O pretexto para esta deambulação não é o volume já em 20.ª edição, ou algo assim. Mas antes a Pequena História da Psiquiatria que o mesmo Pio de Abreu, J. L., editou há pouco na Quixote. Não tem a inovação do volume que tanto me divertiu (inventar a roda duas vezes não é fácil) mas é excelente para uma iniciação ao tema ou, como aconteceu comigo, para revisão da matéria dada. Não me estarei a tornar doente mental, mas que os anos me têm trazido esquecimento, isso de certeza: li, há alguns anos, Psiquiatras, uma história por contar, de Jeffrey A. Lieberman, bem maior que esta pequena história, e já tanto esqueci que ler Pio de Abreu me pareceu dizer tanto de novo. Talvez seja, isso sim, altura de afastar o preconceito abreviativo. Afinal, até o Jeffrey se lembrou de usar o «A» — deve ser de «Antonino, descendente dos Antoninos romanos», de certeza, como disse o Cesariny na leitura do poema «A Antonin Artaud».

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