7 de março de 1878
António Patrício nasce no Porto, no seio de uma família burguesa.
Formou-se em Medicina, em 1908, depois de ter frequentado a Escola Naval, mas viria a dedicar-se, após a Implementação da República, à diplomacia, passando pela Corunha, Cantão, Manaus, Bremen, Atenas, Istambul, Caracas e Londres.
Aliás, a sua atividade diplomática viria a refletir-se na sua produção literária. Enquanto escritor deixou obras em poesia e prosa, nomeadamente contos e peças de teatro. Destaque para: O Fim (1909); Pedro, o Cru (1918), Dinis e Isabel (1919), D. João e a Máscara (1924) e Judas (1924).
Republicano convicto, António Patrício não deixou de ser um intelectual com uma visão aristocrática do saber e da existência, muito concordante com a tendência decadentista da sua época. Nos seus textos notam-se as influências de Friedrich Nietzsche, Maurice Maeterlinck e de Gabriele D’Annunzio, sempre ligadas a uma escrita esteticamente cuidada e sensível.
António Patrício colaborou ainda com as revistas Águia, Límia e Atlântida.
Veio a falecer, em Macau, a 4 de junho de 1930.
Em 2000 a Imprensa Nacional dedicou-lhe um volume na coleção «Estudos e Temas Portugueses», de autoria de Jorge Carvalho Martins.
António Patrício – Um Diplomata Republicano Liberal conta ainda com prefácio de João Medina.
Para conhecer mais detalhes sobre esta obra consulte a nossa loja online. Aqui.