Com coordenação de Carlos Reis e introdução e nota biobibliográfica de Maria de Fátima Marinho, o romance histórico de Rebelo da Silva, A Mocidade de D. João V, já está de novo disponível e à venda nas livrarias. Este título está inserido na coleção «Biblioteca Fundamental da Literatura Portuguesa», uma coleção que tem por missão a edição das obras e dos autores mais relevantes da literatura portuguesa desde o século XIII até a épocas mais recentes.
A Mocidade de D. João V foi publicado inicialmente em quatro volumes, entre 1852 e 1853, e tem por trama uma intriga sentimental – a história de amor impossível entre o príncipe herdeiro, futuro rei D. João V, e Cecília, a filha do capitão Filipe da Gama.
A Mocidade de D. João V é um romance histórico inicialmente publicado em quatro volumes (1852-53). Nele, a história dos amores contrariados do príncipe e futuro rei D. João V cruza-se com o cenário e com as intrigas políticas dos inícios do século XVIII; destacam-se nessas intrigas os esforços da poderosa Companhia de Jesus para condicionar quem haveria de ser o monarca. Conforme o próprio autor afirma, o romance procura ser um «quadro, quase familiar, dos costumes portugueses do século XVIII». In contracapa
Quanto a Luís Augusto Rebelo da Silva (1822-1871) foi historiador, romancista, teatrólogo, jornalista, cronista, político e um orador notável. Sabe-se que frequentou a Universidade de Coimbra, entre 1840 e 1841, que abandonou por motivos de doença, prosseguindo depois a sua aprendizagem na Biblioteca da Ajuda, em convívio com Alexandre Herculano. Foi diretor do Diário do Governo, secretário do Conselho de Estado, professor de História e ministro da Marinha e Ultramar. É considerado um dos expoentes do romantismo português. Das sua obras destaque para: Ódio Velho não Cansa; Lágrimas e Tesouros, Contos e Lendas, História de Portugal nos Séculos XVII e XVIII e a A Mocidade de D. João V.
Esta edição do romance de Rebelo da Silva faculta ao leitor um texto substancialmente valorizado pelo trabalho de pesquisa que lhe foi consagrado por Maria de Fátima Marinho, especialista nas relações entre literatura e história.
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